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Contos, crônicas e poesia.

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ARQUITETURA
Em que pese eu mesmo ter me metido a construir a minha casa e tenha feito do modo que achamos mais conveniente, não tendo levado em conta o que foi aprovado na planta, não me atrevo a entender de arquitetura, fico mais no palpite, observando e comentando o que gosto ou o que não gosto.
Por força do meu trabalho, eu conhecia de cabo a rabo cada pedacinho da comarca, zonas urbanas e rurais.
Nas inúmeras edificações que eu via no meu dia a dia, sempre existiam aquelas que eu admirava mais e aquelas que chegava a achar horríveis, às vezes.
Aposentado, faço caminhadas e a minha área de observação diminuiu muito, mas melhorou no aspecto de que estando a pé, o tempo para analisar cada situação é bem maior.
Vejo pelos percursos, construções lindíssimas, obras de artes dos arquitetos, mas também exageros impressionantes, difíceis de se compreender.
Tem obras que certamente custaram fortunas, mas ficam longe de serem de bom gosto.
Em uma das ruas por onde passo às vezes, tem duas casas que me deixam inconformado, embora eu não tenha nada com nada.
Uma, ainda em construção, se parece muito com uma igreja. Uma outra casa também em construção, mas já com moradores, meus olhos clamam por demolição, acredito que o arquiteto quis ser ousado e produziu algo de um mal gosto impressionante.
Na grande maioria, são construções bonitas, com muita criatividade nas fachadas, sabe-se lá se são práticas no uso diário, mas são agradáveis de se ver.
JV do Lago
Enviado por JV do Lago em 17/01/2021
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